segunda-feira, 24 de março de 2008

Resultados oficiais das eleições dos delegados ao CDE da JSD Alto Minho

Os resultados oficiais das eleições dos delegados ao Conselho Distrital Eleitoral da JSD Alto Minho, decorridas na passada sexta-feira, 21 de Março, no concelho de Viana do Castelo, foram:

Votos totais: 76
Votos na Lista A (única): 74
Votos nulos: 2
Delegados eleitos: 41

segunda-feira, 17 de março de 2008

JSD TV

O canal youtube da JSD!!!

Sinal da modernização e da globalização da utilização das novas tecnologias de comunicação.

domingo, 9 de março de 2008

Eleições dos Delegados ao Conselho Distrital

Realizam-se no dia 21 de Março, entre as 21h e as 22h30m, na sede do PSD em Viana do Castelo.

Vamos acreditar numa JSD melhor.


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Ganhar a Juventude

A JSD tem de ser liderante das expectativas dos jovens portugueses e na reconciliação dos jovens com a política; mas isso não se consegue com meias-tintas ou falinhas mansas, nem sequer com abordagens tecnocráticas ou poses de estado. Só com um novo discurso e uma atitude diferente. Um discurso arrojado, convicto e apaixonado.
Arriscando, sem ceder ao confronto, nem suspendendo as convicções.
Em busca do sonho, porque só há espaço para a ideologia. Basta, para isso, que se faça política a pensar nas pessoas, procurando nelas, perguntas que careçam de respostas e expectativas ávidas de possibilidades.
Pensando naqueles que estudam e naqueles que trabalham, mas também nos que estão arredados da dignidade humana porque não têm emprego.
Sempre com um sentido progressista e um sentimento humanista, próprio de quem quer o melhor para uma geração e para o país.
Estamos na JSD para fazer política com dignidade, alegria e entusiasmo.
Torna-se, portanto, essencial uma postura irreverente e descomprometida, uma atitude corajosa e politicamente eficaz.
O objectivo prioritário da Comissão Política Concelhia da JSD de Viana do Castelo é o da reaproximação entre os jovens e a política. E, ao contrário de alguns analistas pseudo- -sabedores, nós achamos que a razão desse divórcio não está nos jovens, mas sim na política.
Deste modo, a Comissão Política Concelhia da JSD de Viana do Castelo está, de certa forma, a despolitizar a acção, com a finalidade de cativar a juventude, o que manifestamente tem conseguido com sucesso, através das diversas acções que tem realizado aos mais diversos níveis. Apostamos na mudança de atitude.
O crescimento da JSD passará sempre pela conquista da juventude portuguesa para as nossas causas.
Em Viana do Castelo, fazemos política sem medo!
Fazemos sempre política com coragem e com irreverência.
Temos orgulho em pertencer à JSD.
Esta nova onda da JSD será imparável!
Por Viana, fazemos tudo!
Pela Jota, damos tudo!

José Henrique Arieiro
O Presidente da Comissão Política Concelhia da
JSD Viana do Castelo

É preciso mudar!

Há uns dias atrás, verificou-se uma curiosa coincidência temporal de programas em dois dos principais canais abertos de televisão nacionais.

Assim, na SIC, o Primeiro-Ministro José Sócrates era “amavelmente” entrevistado por dois jornalistas e entretinha-se a contar ao País as brilhantes façanhas da sua governação, num exercício de puro ilusionismo, já que, excluindo o positivo resultado relativo às contas públicas (e mesmo assim à custa da elevação da carga fiscal), não se consegue encontrar um tal País a “cor de rosa”.

Ao lado, na TVI, um documentário muito interessante mostrava uma das facetas mais inquietantes do mundo real português, cada vez mais a “cinzento”. Este canal analisava a situação de mais de 60 mil licenciados sem emprego, na sua maioria jovens, à procura de trabalho há já bastante tempo e sem perspectivas de o encontrar a curto prazo, com todas as consequências negativas do ponto de vista económico, social e psicológico que daí advêm.

Estranho País este, onde um Primeiro-Ministro se regozija com uma taxa de desemprego acima dos 8%, com um nível de crescimento do produto abaixo dos 2% e com o afrontamento a tudo e a todos. Estranho País este, onde um Primeiro-Ministro prega as vantagens da educação e da formação e depois vê os seus mais qualificados a não encontrar emprego, quantas vezes com o argumento de que têm qualificações “a mais”. Estranho País este, onde um Primeiro-Ministro glorifica uma política de verdadeiro desinvestimento nas Universidades e permite manter abertos cursos onde a única saída, dadas as condições de mercado no presente e no futuro próximo, será... o desemprego!

Estas são apenas algumas das áreas onde se nota claramente a necessidade de uma rápida mudança, permitindo que o País seja cada vez menos “cinzento” e a vida das suas populações cada vez mais “colorida”.

No passado, a JSD sempre assumiu um papel muito relevante nos combates pela mudança. Está-lhe no sangue. A sua força e a sua voz voltam a ser hoje decisivas. Para isso, precisa de estar bem organizada e ser liderada pelos melhores. É isso que eu espero, venha a acontecer na Distrital de Viana do Castelo, com impacto positivo sobre a JSD de todo o Alto Minho. Força Arieiro, vamos a isso!

Rui Henrique Alves

Vice Presidente da CPD PSD Viana do Castelo

Como estar na política….sem ser político!!!

Será que já alguém já ouviu da boca de muitos jovens, frases como: "A política é chata!", ou "Isso é um desperdício de tempo!", ou "Não vai adiantar nada!", ou “Não tenho interesse nesse tipo de coisas!”, entre muitas outras... tenho a certeza que sim.

A questão é saber porquê. Opinemos!!!

Actualmente, muitos dos jovens preferem optar por estar longe da vida política do nosso país, ficando centrados na sua própria actividade social, no seu próprio "umbigo".

Suponho que este facto se deve à orientação actual dos partidos políticos que não vai ao encontro dos interesses dos jovens. E isto, meus amigos, não ajuda em nada a cativar as novas gerações para uma vida política activa.

Além disso, com o crescente individualismo que a sociedade actual está a causar nas gerações actuais e vindouras é previsível que tal situação se vá agravar ainda mais, e desculpem a falta de humildade, mas seremos nós, os jovens, a governar este país nos tempos futuros...

Não precisamos de ser políticos, de facto, para o fazermos. Mas precisamos ser mais activos, mais interventivos, mais positivos. A vida não se faz na crítica. Criticar a sociedade, as políticas actuais numa conversa de café é simples. Portanto aquilo que fazemos é mais do que criticar. É uma tentativa de ir mais além. Gostamos de participar no comando da nossa Nação. Claro que não é obrigatório que todos se inscrevam “na nossa jota", pois, o mais importante do exercício da nossa cidadania é que se manifestem e que de alguma forma contribuam para mudar aquilo que está mal. Nós só fazemos a nossa parte. Cometemos erros obviamente - sejam eles ortográficos, de semântica ou de opinião -, mas, pelo menos, somos apontados porque fazemos algo e não porque estamos à espera que façam algo por nós. Não somos meninos de recados, nem cola cartazes. Temos opinião, somos civicamente formados e apenas queremos algo melhor para todos.

Acho que faltam na política pessoas que tenham outras vivências, que não tenham dependências e que estejam nela a troco de nada. Caras novas, modas novas, frases concretas, discursos correctos e vontade de mudar. O nosso país precisa de gente que saiba fazer, mais do que de gente que saiba discutir e teorizar. Desses já estamos cheios e já não aprendemos nada porque percebemos que não há conteúdo no seu discurso.

Chega de políticos que só falam, que não sentem as pessoas, que só aparecem para os bons momentos, para os discursos encomendados, e as inaugurações fatelas cheias de fotógrafos, que prometem e na realidade não fazem NADA e quando fazem é à última da hora, pois vem aí nova eleição e é preciso fazer algo para adoçar a boca aos eleitores e tornar permanente a tinta da caneta com que votam. Um político deve servir o povo e não andar a servir-se do povo.

Se todos tivéssemos consciência de que ser político é um dever cívico, dado sermos parte interventiva numa sociedade onde é importante estarmos integrados, os jovens provavelmente mostrariam outro tipo de interesse em relação ao que é o generalizado actualmente. E, aí sim, poderíamos dizer que “temos gente”! Porque acredito que se a política não se espelhasse na juventude de hoje, como assunto de pouco interesse, teríamos mais jovens de elevado valor a lutar a nosso lado por um país melhor. E, afinal de contas, é apenas isso que todos queremos… um país melhor, para podermos ter certezas, garantias, vontade de lutar sempre por mais sem depender de ninguém.

Estar na política não é uma escolha, é um dever, porque é obrigação do cidadão participar activamente no desenvolvimento da sua sociedade. Para os jovens, essa é a garantia que têm de poder contribuir para uma sociedade melhor, onde todos temos os mesmos direitos.

Eu já tive 18 anos e um pavor enorme às escolhas políticas, à vida política que ouvia descrever, aos políticos pouco credíveis de sorrisos pálidos, aos cartazes coloridos cheias de promessas e aos discursos desorientados de metas inatingíveis.

Mas também já tive 18 anos e vontade de mudar. Vontade de crescer numa sociedade diferente, onde a política se resolve nas boas acções, e os políticos se sentam connosco à mesa do café para nos ouvir.

Hoje, já não tenho 18 anos, mas estou de consciência tranquila porque decidi, por mim, por outros iguais a mim, e pelos que virão a seguir a mim, ser interventiva.

Não condeno quem continua a desacreditar na política. Afinal de contas, ainda existem malefícios, e pessoas mal formadas, mal intencionadas e cheias de pudor, que não se misturam, que não se medem, que não se olham ao espelho. Para esses, a política, ao contrário do que eles esperam, não lhes trará nada de bom no fim do trajecto; apenas a certeza de que não fizeram nada pelos outros tal como prometeram.

Porém, acreditem que na política também há muita gente de valor, com tranquilidade espelhada naquilo em que acreditam, com verdade em cada acção e com sonhos de fazer algo mais pelos outros do que por eles próprios. Essa lealdade juvenil é algo que se encara como um propósito.

Não somos melhores porque somos políticos. Somos melhores, porque fazemos mais do que os que não fazem nada. E só por isso já vale a pena estar na política.

Marília Nunes

Vice-Presidente da CPS da JSD Viana do Castelo

Castelo de Portuzelo, porque não um museu?


A freguesia de Santa Marta de Portuzelo é, para muitos, um mero local de passagem; faz-lhe referência o próprio topónimo Portuzelo, conhecido no período mediaval como Portucellu, cujo significado é precisamente uma pequena passagem (porto) entre elevações mais ou menos pronunciadas no rio ou em terra.

No troço final da A28, podemos contemplar no sentido Porto-Viana, dois regalos para os olhos, duas relíquias patrimoniais: de um lado o Templo de Santa Luzia, do outro o fantástico Castelo de Portuzelo. Não valerá a pena fazer de um edifício que, desde 29 de Setembro de 1977, é considerado imóvel de interesse público pelo Instituto Português do Património Arquitectónico, um local de passagem em formato de museu ou centro de exposições? Na minha opinião, sim.

Mas qual é a origem deste castelo cuja arquitectura tem marcada inspiração centro-europeia?

Segundo dados recolhidos em várias fontes, a origem do Castelo de Portuzelo está numa propriedade medieval do século XIII, à época tutelada por Fernão da Rocha Lobo e sua mulher, D. Ana Lobo Barreto. Infelizmente pouco se sabe sobre a configuração inicial da propriedade, havendo relatos de que se tratava de uma velha casa solarenga com torre. Sabe-se no entanto que em 1695 uma das sucessoras hierárquicas, D. Maria Lobo, fez importantes obras de renovação do Paço. Em 1735 a sua filha D. Maria Teresa Lobo Sotomaior casou com Sebastião Pereira da Cunha e Castro, fidalgo da Casa Real, Capitão de Cavalos na Província do Minho, começando aqui a união ente as famílias Rocha Lobo e Pereira da Cunha. Volvidas 3 gerações, António Pereira da Cunha, fidalgo de antiga raça e têmpera portuguesa, poeta e prosador de certa valia, herdeiro por sucessão do Paço e bens de seus pais, mandou, em 1853, construir o actual Castelo de Portuzelo. Com o novo Castelo, também a família adoptou a pedra de armas dos Cunhas, por terem maior nobreza, e serem descendentes do 1º Conde da Cunha, dando-se assim, início ao monumental palácio romântico que hoje se conhece. A intenção de António Pereira da Cunha foi actualizar a residência inspirando-se no que, então estava em voga na Áustria e na Alemanha, onde se tinha deslocado para assistir ao baptizado do filho de D. Miguel I. Era tal o seu entusiasmo que dizem ter sido ele próprio quem desenhou a planta com “uma torcida de papel molhada em tinta”.

É um edifício de planta rectangular de onde ressalvam as características torres de menagem românicas. Com uma torre central mais elevada no centro do pátio, em alçado, também as fachadas são marcadas por coroamento de ameias com guaritas nos ângulos, sendo as janelas de estilo neo-manuelino e neo-tardo-gótico. Ao centro da fachada principal, o andar nobre integra um varandim panorâmico axial, ao qual se acede por cinco vãos contínuos de arco trilobado. As extremidades são idênticas entre si, marcadas por janelões de arcos de volta perfeita inseridos em molduras neo-manuelinas.

Após quatro gerações na posse da família, José Pulido de Almeida, comprou o Paço aos herdeiros de António Pereira da Cunha, vendendo-o posteriormente a uma família espanhola, que são os actuais propietários.

Agora retomo a pergunta. Porque não dar um melhor aproveitamento a este emblemático edifício cuja história está intimamente relacionada com a freguesia?

O primeiro passo está dado… O segundo será mais difícil certamente, mas não é impossível.



André Cunha