segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Feliz Natal e um 2008 fora de série!!




Um Feliz Natal e um 2008 repleto de projectos repletos de sorte e felicidade, quer a nível pessoal, laboral ou estudantil!

Para o próximo ano também contamos contigo!!!

domingo, 23 de dezembro de 2007

Eleições para os Órgãos Distritais do PSD de Viana do Castelo

Convocatória do acto eleitoral para os Órgãos Distritais do Partido Social Democrata de Viana do Castelo.

Nos termos dos Estatutos e do Regulamento Eleitoral para os Órgãos Distritais e locais do PSD, e em virtude da demissão da Comissão Política Distrital ( nº7 do art.º 65 dos Estatutos ), convocam-se todos os militantes do Distrito de Viana do Castelo, para a Eleição dos Órgãos Distritais, a realizar no dia 25 de Janeiro de 2008, 6ª feira, entre as 18h00 e as 22h00, em todos os locais de votação abaixo indicados, com a seguinte Ordem de Trabalhos



Ponto único: Eleição dos Órgãos Distritais:
a)Mesa da Assembleia Distrital
b)Comissão Permanente Distrital
c)Conselho de Jurisdição Distrital
d)Delegados à Assembleia Distrital

LOCAIS DE VOTAÇÃO:
Arcos de Valdevez - Sede Concelhia - Rua Nunes de Azevedo, Cave, CC Norte Vez
Caminha - Sede Concelhia - Rua da Corredoura, 22
Melgaço - Sede Concelhia - Rua da Calçada
Monção - Sede Concelhia - Rua Urbanização Quinta da Oliveira,nº3-Tras.
Paredes de Coura - Sede Concelhia - Rua Custódio José Vieira, nº 4
Ponte da Barca - Sede Concelhia - Rua Condes da Folgosa
Ponte do Lima - Sede Concelhia - Praceta Vieira de Araújo
Valença - Sede Concelhia - Rua de Valflores- Edifício Palácio de Cristal-Sala 65
Viana do Castelo - Sede do PSD - Rua Grande, nº 30- 1º Dtº
Vila N. de Cerveira - Sede Concelhia - Largo 16 de Fevereiro

Nota:
As urnas estarão abertas das 18h00 até ás 22h00.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Mulheres ao Poder

Segue um texto da autoria da companheira Dulce Alves de Alcobaça.


"A revolução de 25 de Abril que se comemora esta semana, e a consequente aprovação da Constituição da República Portuguesa de 1976 (que este ano perfaz 30 anos) criaram as condições jurídico-políticas para que todas as portuguesas, sem excepção, obtivessem o pleno direito de votar e de serem eleitas para cargos políticos. Contudo, e volvidas mais de três décadas, a representação feminina no seio do mundo político permanece muito baixa, o que leva a crer que este princípio de igualdade formal consagrado constitucionalmente, não tem tido plena correspondência na realidade, pelo menos no que toca à vida política. Esta questão tem sido abordada ao longo dos tempos, mas voltou à ribalta nos últimos meses com o projecto de Lei da Paridade do PS e três diplomas do BE que foram aprovados a 30 de Março, o que significa que daqui em diante nas listas de candidatos – para as eleições parlamentares, autárquicas e para o Parlamento Europeu – terá de haver um terço explícito de mulheres, sendo rejeitadas as listas que não o cumprirem.
A denominada lei das “quotas” não é consensual, como seria de esperar. Os defensores deste mecanismo apregoam as maravilhas que ele teve ao ser adoptado em países nórdicos. (Mas na verdade, o que existe em países como a Noruega ou a Suécia é um acordo entre partidos, não uma lei de quotas. Já em França - e creio que também na Bélgica -, existe uma lei de quotas semelhante, mas o seu incumprimento resulta em multar os partidos, não em impedi-los de concorrer às eleições...)
E depois, há as vozes do ‘contra’, como o é a minha. Antes de mais, enquanto democrata, assusta-me o facto desta lei desprezar uma das regras basilares da democracia: a igualdade dos cidadãos face à lei e a sua não discriminação em função da raça, do sexo, da cor ou de qualquer outro critério. Nem a desigualdade da mulher no que respeita à vida política deve ser pretexto para abrir uma excepção ao princípio constitucional da igualdade perante a lei e da dignidade dos cidadãos homens ou mulheres. Até na Argentina (país terceiro mundista, saliente-se) esta imposição das quotas foi considerada inconstitucional pelo respectivo Tribunal.
Esta medida não passa, a meu ver, de um subterfúgio artificial que continua a subalternizar a mulher. Enquanto mulher (e enquanto jovem autarca) sentir-me-ei profundamente envergonhada se um dia vier a ocupar um lugar na política por causa de uma obrigação legal, decorrente da minha condição inimputável de “ser mulher”. Pairará sobre todas as mulheres que venham a ingressar no universo político, o anátema de terem sido eleitas à custa dos procedimentos legais e administrativos e não por mérito e capacidades pessoais. As mulheres passarão a estar na política apenas para cumprir quotas, apesar de constituírem mais de metade da população europeia e de se concluir que estão melhor preparadas academicamente (dois terços das portuguesas são licenciadas).
Os homens, esses, não conseguem perceber que a baixa representatividade feminina nos cargos políticos não se deve somente à desmotivação das mesmas pela coisa pública. Importa ter em conta o acesso ao espaço político: é inegável que a desigual partilha de responsabilidades entre homens e mulheres no foro doméstico, com prejuízo para elas, tende a ter como consequência a limitação das oportunidades das mulheres no espaço público. Enquanto assim for, não há quotas que nos valham... Porque não há Super Mulheres que consigam conciliar as tarefas familiares, profissionais e sociais com as tarefas políticas. Na maioria das vezes, ou abdicam de construir família e ficam-se pelo sonho da maternidade... ou abdicam de uma actividade cívico-política. E é acima de tudo por isso, que a representatividade da Mulher na vida política não tem evoluído.
Com as quotas, o cenário vai mudar quantitativamente... mas elas só servirão para colocar mais mulheres na política, apenas por isso, por serem mulheres e “apenas” mulheres.

Dulce Alves"